Queixo da Mulher de Pedra

Conseguimos, enfim, chegar ao Queixo da Mulher de Pedra.  A coisa funcionou em etapas. Começou com a reabertura da trilha até a Testa, no dia 30 de julho. Depois, numa expedição com o Nilton Campos e Zé, no dia 25 de agosto, chegamos ao Nariz, abrindo uma trilha com muitos espinhos.

Programei para o dia 7 de setembro um bivaque na Testa, para daí sim, no outro dia, tentar chegar ao Queixo.  Bom, só o Boris topou o bivaque.  Resolvi então apostar as fichas para somente um dia. Havia me esquecido que montanhista dos dias de hoje não gosta de dormir no mato… estranho…

Saída do Rio às cinco da madruga. Às oito em ponto estávamos entrando na trilha da Testa.  Às onze da manhã, já estavamos deixando o Queixo. Fomos preparados para o espinhal: luvas de obra, calça comprida, manga comprida, facões afiados e talz…

No meio da crista, entre o Nariz e o Queixo, escutamos um “heho”. “Putz, quem será neste fim de mundo?”, pensei. E que grata surpresa: era Francesco Berardi e Claudia Bessa com uma excursão do CEB.  Havia covidado os dois para esta empreitada.  Os “malandros” saíram mais tarde pois assim pegariam o caminho de espinhos aberto…ahahah….

Bom, chegamos ao cume às 13h50, numa bela tarde de final de inverno. Visual indescritível com as montanhas de Petrópolis, Serra dos Órgãos e, ao nosso lado, Seio da Mulher de Pedra, Buraco do Ouro, Salinas, Morro do Carmos…luxo….

Chegamos de volta a Toyota às 17h50,  finalzinho da luz…espetáculo.  Direto pra nossa merecida cerveja!!!

Com isso, fechamos a trilogia da Mulher de Pedra.  Super obrigado ao Boris e Show que ajudaram na abertura da trilha…caramba…quanto espinho!  Os caras fizeram, num dia só, três novos cumes….luxo.

Waldecy Lucena

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