Ouça o samba enredo do bloco Só o Cume Interessa para o Carnaval 2008
Só o Cume Interessa
(Composição Rodolfo Campos)
Nesse Carnaval eu quero escalar
Não tem nada que me impeça
Não vou dizer que não gosto de beijar
Mas só o cume interessa
No cume eu encontro alegria
No cume eu encontro emoção
É lá que está o bom da vida
De lá eu não vou sair mais não
Já levei muito tombo
Já ralei à beça
Neste Carnaval
Só o cume interessa
Chegar no cume não é fácil
Ás vezes é pura ralação
Hoje não importa como eu chego
Eu quero é sentir a emoção
Posso cair de paraquedas
Catapulta, canhão ou avião
Se só o cume interessa
Vou mer dar bem nesse verão
As músicas abaixo disponíveis eram cantadas por sócios do CEG, nos primeiros anos de sua existência. Compostas no final dos anos 50, início dos anos 60, seus autores são: Maurício Alves de Castilho (MAC) ou Fernando Rocha Palmeiro (FP). Foram gravadas em 21 de agosto de 1982 nas vozes de Maurício e Suelly da Silva Ribeiro, diretamente em gravador mono, sem recursos técnicos e sem acompanhamento instrumental. Valem, porém, como registro histórico. Para ouvi-las, clique no nome da música.
Suelly, Suelly, mais animada que você eu nunca vi
Suelly, Suelly, tagarelice é assunto para ti
E tem ainda mais uma coisa
Em que você é mesmo a tal:
É na bronquinha, ô Luluzinha,
Em que você é a maioral.
Ivete Cor-de-Rosa, tu deixas de ser prosa
Se perdes essa festa,
A turma lá do clube vai te chamar de dengosa
Ivete Cor-de-Rosa, se perde uma escalada
Fica contrariada e protesta
Agora ela tem que se virar
Porquê se ela não for, vai virar bolha-de-festa
Com o Guanabara nenhum clube se compara
É o centro excursionista
A cujo encanto não há mesmo quem resista.
Lá dentro tem de tudo:
Tem coisa séria e também tem brincadeira
O nosso Guanabara
É o melhor clube da terra brasileira!
O nosso Guanabara
Tem tanto boy’s club” que não para
E agora o que está muito na moda
É o tal Língua de Sogra, é o tal Língua de Sogra!
Falam, falam, falam deles
Falam, falam, falam delas
Botam a tesoura pra espicaçar
E pro clube funcionar.
Nós somos a turma do “deixa-disso”
Ficamos quase sempre pra trás
Se o negócio escurecer e alguém aparecer
Grita logo: deixa disso!
Porém se uma dona distinta
Ficar pra trás e der o azar
Com alguém que não tenha nada a ver com isso
A turma grita logo: não te esconde, deixa disso!
Ele nasceu, em nossa alma viveu
E agora morreu, morreu mas sua chama
Que nos inflama permaneceu.
Nossa devoção ao seu nome, então
Jamais irá nos faltar, iremos sempre cantar
Àquele que nos veio associar
O Frederico deu ordem pra turma do Grajaú (u-u)
A ordem foi boa e foi essa: hoje todo o mundo nu!
Com o calor que está fazendo
É melhor andar sem roupa
E eu “tô dando sopa”
Se o Frederico quiser,
Eu saio até de tanga chupando picolé!
Se sou italiano, me chamam de Kid Mussarella
Não gosto de você, mas eu gosto muito dela.
“Yo doppo pranzo, yo dopo pranzo
Cho voluntá de rendare ao cinemá”
O ragazza bella, o ragazza bella
Se vens comigo,
Eu sou capaz de te amar.
Lá no clube Guanabara onde todo mundo anda
Tem um tal de Corcovado Boy’s Club
Onde os bolhas é quem mandam
Se é pra andar, excursionar, ou fazer uma escalada
Não podem contar com eles (os bolhas do Corcovado)
Que essa turma não é de nada
Queria ver essa gente-bem do café soçaite (ai, ai, ai)
Dançar numa gafieira, sambar sem a luz da Light
Queria ver essa gente do asfalto
Dançar um samba de breque de sapato alto.
Ai, ai morena americanizada
Meio sofisticada, nunca me convenceu
Por isso eu gosto da morena de Mangueira
Que dá nó nas cadeiras
Quando cai na batucada
Carnaval, carnaval, carnaval, carnaval no Guanabara
É o maior, é o melhor, sem igual
Tem um frevo que não para
Reúne toda a corriola bebendo caçula e Coca-Cola
E leva tudo na brincadeira do domingo até 4ª-feira
A turma é de gente muito fina
Confete, perfume e serpentina
O frevo esquenta e a turma é cara
À alegria que vem do Guanabara
Lá no clube, o Guanabara
Nós temos uma tal diretoria
Quero ver quem que faria tudo que ela faz
Nós temos o nosso Presidente
Que é o tipo do sério-sorridente
E temos também nosso Vice
Que seria se ele não existisse?
Que tal se falar no Tesoureiro?
Que leva todo o nosso dinheiro.
E aquela que jamais, nunca nos falha
É a nossa Secretária, ta-ra-ra-ra-ra-rá
Foi de tomar cachaça, foi de beber de tudo
Foi de gostar de chope que eu fiquei tão barrigudo, oi!
Quando entro na dança, minha pança só faz sacudir
É que ela está cheia de chopp, cachaça e Parati!
Em toda a vez que a gente parte
Deixando o Rio para trás
O tempo parece eternidade
Se chora até não poder mais.
Saudades do Guanabara é tal que nos desampara
É coisa que não nos deixa e a gente só se queixa
De estar cá e não estar lá
Saudade que remói, nos maltrata
E dói o coração até parar
(Essa saudade do Guanabara
É de verdade, nunca para)
Para a frente, sempre e sempre olhando
Sem temos sentir por sua sorte
Esse grupo enfrenta o futuro confiando
Em que o seu ideal é bem mais forte
Varonil que seja o seu semblante
Tão mais nobre quanto gentil
Nosso esporte nos honra e enobrece
Nos orgulha e ao nosso Brasil.
Ao ar livre dos montes nós vamos
Juventude briosa, alma harmoniosa
Da terra que vem nos consagrar.
Guanabara! Guanabara!
Entre tantos hás de te inspirar
Nas montanhas, nas serras, em teu nome saberás
O Brasil exaltar
Corações palpitantes de ardor
Alegrias trouxeste e o amor
Nossos brados clamando a ti: saudar
Mil ternuras e encantos: louvar
No esplendor dessa terra querida do Brasil
Guanabara surgiu!
Oh doce e amorosa, Neide “be good”
Oh Neide “be good” pra mim
És tão calorosa perto de mim
Oh Neide “be good” assim
(*) Adaptação de “Lady Be Good” de George & Ira Gershwin
Estou com fome, não tem comida pra mim
Eu fico louco, não posso ficar assim
Lá no Guanabara tem uma turma
Que come, come e não para mais
É o Sumidouro
Que come tudo o que traz
(e o que não traz)
Se você encontrar uma dona bem bonita
E com ela paquerar, lembre do Valdemar
Que ele está lhe acompanhando
Está querendo lhe apanhar
Mas se você deixar que a coisa vá chegando
E começa a namorar
Olhe o Valdemar, porque se você bobeia
Veja onde vai parar, olhe o Valdemar
Porque se você bobeia veja onde vai parar
Ra, ra, ra, ra, ra, ra, ra, ra, ra, ra, rá, ra, ra, ra-ah!
Guanabara, todo o mundo gosta de você
Guanabara, quem te vê não é capaz de te esquecer
Guanabara, nossa turma sempre há de te acompanhar
É na praia ou na escalada, no passeio ou caminhada
Pro ar livre você faz a gente andar (tra-la-lá)
No cinema ou no teatro, nossa festa é um espetáculo
Não há tempo melhor pra se passar
A turma toda sobe morro de mochila
Se o rapaz ajuda a moça carregando a sua bolsa
A moçada logo estrila
Nos nossos bailes, como dá “ragazza” bela
O rapaz tem simpatia e toda aquela alegria
Vale pra ele e pra ela!
O ano da boa idéia 2010
(Composição Tiago Rosa)
Foi no carnaval do JILÓ
Que tudo começou
Na garagem dos RIBEIROS
Só se precisava de coragem,,
Disposição e vinte cruzeiros.
SE A NATUREZA É NOSSO GUIA
COM FÉ NA ALEGRIA, SÓ O CUME INTERESSA
SÃO CINQUENTA ANOS DE CONQUISTAS
MONTANHAS, TRILHAS, CHAMINÉS
Foi o Guanabara, meu amor
Que te levou para
O último grampo nos espera
Vamos repelar e tomar umas no bar
No ano da boa idéia
Que quero te beijar
E só o cume interessa