Para se definir o emblema do CEG, foi preparado um questionário com os pontos fundamentais para a criação de seu símbolo, o qual responderam aproximadamente, vinte sócios, um terço de seu total.
Após apuração, definiu-se que o clube teria uma símbolo marcante, “símbolo que, tão somente ao se deparar com o mesmo lembrasse o CEG. Escolheu-se o “PÃO-DE-AÇÚCAR” como o mais definidor das nossas características.”
“Entre todas as características simbólicas do excursionismo, adotamos a de uma montanha por ser a mais condizente.
Preferiu a comissão, portanto, o Pão-de-Açúcar, por estar o mesmo localizado no litoral da Baía de Guanabara, simbolizando assim o C.E.GUANABARA, muito embora o clube assim se chame não por causa da Baía, mas sim devido ao ESTADO recém criado.
Poderia o Pão-de-Açúcar ser interpretado como um símbolo eminentemente turístico, a sua simbolização não ficaria adequada a um clube excursionista e principalmente em atividade de escaladas. Essa hipótese fica definitivamente afastada, pois é nessa montanha que estão localizadas várias escaladas consideradas as mais difíceis: Paredão CEPI, chaminé GALLOTI, paredão SECUNDO COSTA NETO, caindo dessa forma o argumento que representa uma atividade turística. E como uma brincadeira, diríamos que no pão de açúcar estão as iniciais do CEG: Paredão (C)epi, Chaminé (E)Stop e Chaminé (G)alloti…”
Criou-se, assim, um escudo com formato pentagonal, tendo o Pão-de-Açúcar num seguimento circular e uma ligeira representação da Baía de Guanabara, fugindo dos ângulos mais comuns utilizados na propaganda do Rio.
As cores utilizadas seguiu-se à opinião da maioria dos votantes. Fundo do escudo em amarelo, seguimento circular azul claro, o desenho do motivo em branco com sombreados em azul escuro na mesma tonalidade do mar e das letras zebradas adotadas no escudo.
Seguindo o princípio de tomar-se o mesmo símbolo e cores para a flâmula, bandeira e emblema, respeitando a opinião dos associados que responderam ao questionário, projetou-se à flâmula com fundo azul, o escudo já descrito e por extenso, em letras amarelas, o nome do clube; dentro do ponto de vista da comissão o mais estético.
Não obstante a cor azul a predominante em nossos clubes excursionistas, não vê a comissão empecilho algum na sua adoção, mesmo porque o será em tonalidade diferente bem como o amarelo. Quanto ao significado das cores deixamos de abordar, pois o consideramos desnecessário.
Orientando-se ainda pela opinião dos associados, projetou-se a bandeira totalmente lisa, em azul, com o emblema no canto superior esquerdo, colocando-se no canto inferior direito o lema do clube.
Para o lema, depois de uma seleção dos que foram apresentado pelos associados e pelos membros da comissão, foi feita uma eleição eliminatória resultando do seguinte:
“A NATUREZA É NOSSO GUIA”
Baseado no texto do Boletim de
Outubro/1960