1ª Excursão do CEG (ainda com o nome de Grupo Excursionista Jiló)
Parque Nacional de Itatiaia – Abrigo dos Escoteiros
07 a 11 de fevereiro de 1959
A semente do que viria a ser o CEG surgiu por ocasião de em passeio ao Parque Nacional de Itatiaia, realizado no período de 3 a 5 de outubro de 1958, com 10 pessoas.
No Carnaval de 1959, no período de 7 a 11 de Fevereiro, este mesmo grupo, agora com 35 pessoas, voltou a Itatiaia, ficando no antigo Abrigo dos Escoteiros. Ao regressarem desse passeio, resolveram marcar uma reunião para o sábado seguinte, dia 14 de Fevereiro de 1959, na rua Jerônimo de Lemos, no. 112, sobrado, no Grajaú, residência do casal Dalva e Oswaldo Ribeiro, quando seria lido o relatório do passeio e fundado um clube, com eleição de uma diretoria. O resultado da eleição foi o seguinte: presidente: Manuel Armando Rodrigues da Costa; Tesoureiro: Oswaldo José Ribeiro; Secretária: Suely da Silva Ribeiro. Foi também dado, provisoriamente, o nome de Grupo Excursionista Jiló, à nova agremiação.
Nesse dia, foi fixada a primeira mensalidade do clube de 20 cruzeiros, e, no decorrer da semana, foi marcado o primeiro passeio, para o dia 22 seguinte, ao Pico do Papagaio, sendo guia Milden R. de Santa Rosa.
Em 25/10/59, houve uma Assembléia Geral para a escolha do nome definitivo do clube, tendo, entre muitas, sido escolhida a sugestão de Centro Excursionista Guanabara.
Em 7 de Agosto de 1960, houve outra Assembléia Geral para escolha dos símbolos do CEG e aprovação de um estatuto, este elaborado de acordo com anteprojeto de Fernando Fernandes O. Cunha. Os símbolos foram escolhidos por uma comissão designada por esta AG. Deste então, o Pão de Açúcar passou a ser o símbolo do CEG e o seu lema é: “A Natureza É O Nosso Guia”.
Durante toda a década de 60, o CEG passou por diversas sedes provisórias, fazendo sua reuniões nas casas dos sócios. Em 1970, com o esforço de diversos associados, se instalou definitivamente em sua sede própria à rua Washington Luiz, no. 9 – cobertura. Desde então, esta sede passou por diversas reformas, sempre sendo realizadas pelos próprios sócios do clube. Outra aquisição importante do CEG foi sua linha telefônica, que foi instalada em 1992, depois de três anos de campanha para arrecadação de fundos e espera da Telerj.
Durante todos esses anos, muitos guias, sócios e amigos do CEG fizeram dezenas de conquistas em nome do clube, que enriqueceram o patrimônio comum de toda a comunidade montanhista. Além disso, o CEG participou ativamente de diversas ações de cunho ecológico, mantendo postura firme em defesa do meio ambiente. Também no lado social, o CEG sempre foi muito ativo, realizando inesquecíveis festas como os Festivais de Chopp, Noites Tropicais, Festas Juninas, Festas da Primavera, Noite das Bruxas, etc. Foi o CEG também o responsável pelo grande evento anual de confraternização de montanhistas do Rio e de todo o Brasil: em 1987, o CEG idealizou e organizou a Primeira Abertura de Temporada de Montanhismo. A partir dos anos seguintes, diversos clubes junto com CEG passaram a organizar o evento, a cada início do Outono.
Por trás de todas essas grandes realizações, encontra-se a dedicação, esforço e sacrifício pessoal de seus autores, incluindo desde os fundadores até a atual diretoria e corpo de guias. É por causa desses grandes realizadores que o CEG pode comemorar, com muita alegria, os seus mais de 40 anos de existência.
Carlos Trindade – Ex-presidente do CEG
“A Natureza é o Nosso Guia”