Morro do Alicate

Há muito não escrevo por aqui, até porque ando meio ausente do clube. Mas com esse início de ano marcado por uma caminhada muito legal, achei que seria o momento de participar mais ativamente e colaborar com o boletim, relatando esse evento que foi para mim muito especial. Isto porque foi um pedido que fiz ao Francisco, no final do ano passado, numa mesa de bar, ao celebrar  o aniversário da Carlinha.

Apesar de ser uma época não muito favorável, pois as chuvas são uma possibilidade constante, tivemos sorte e, no dia 4 de fevereiro, partimos para Petrópolis às 7h da manhã, num dia de sol e céu azul.

Levei alguns convidados extras, pois parte do grupo faria a caminhada com os sócios do clube e outra parte ficaria na pousada Vila Açu, para o pernoite. Agradeço a confiança que o Francisco me deu por eu levar participantes que ele não conhecia e sequer sabia das suas condições para a caminhada. Mas meus amigos e Gerd mandaram muito bem e a caminhada foi tranqüila. Eu me senti bastante cansada no final, meio fora de forma, mas a companhia do Armando e do Mollica foi bastante estimulante e pude fazer a caminhada até o final sem maiores dificuldades.

Os participantes pelo clube foram Maria Flavia, João Mollica, Carlos Thadeu e Armando Schubach e meus convidados Gerd, Andrea e Simões.

Segundo relatório do nosso maravilhoso guia (fiz uma colinha com algumas correções e inserções!) demoramos um pouco a subir, pois nos atrasamos no Restaurante do Alemão, em Petrópolis. Estávamos em cinco carros e alguns não tinham certeza do caminho até Corrêas. Chegamos sem problemas à pousada Vila Açu (antiga Cabanas do Açu, do Cebolinha), estacionamos os carros e fomos para a entrada do Parque. Apesar de estarmos cientes do custo, o valor nos assustou: R$ 11,00 para a entrada e R$16,50 para a trilha. O portador de carteirinha paga a metade do valor da trilha.

A subida foi tranqüila. Após a bifurcação da Cachoeira, começaram a surgir nuvens escuras (para alívio do calor e do sol), mas que se dispersaram logo depois. Saímos da trilha do Queijo, e pegamos a descida íngreme para o rio, sem grandes dificuldades. Mas ao começar a subir, Francisco comenta que sentiu falta de um facão, porque a trilha estava muito fechada com os arbustos e galhos caídos.

Chegamos ao cume às 13h18. A temperatura estava ótima, um vento fresco muito agradável, visual maravilhoso com vista aberta do vale e das montanhas ao redor. Depois das fotos (muitas fotos!), das comidinhas e do descanso, começamos a descer às 14h30. Passamos no poção, logo no início da trilha para tomar o banho gelado. Lá encontramos meus amigos que estavam na pousada e que fizeram a trilha da cachoeira do Véu da Noiva. Foi um momento muito bom de relaxamento e descontração.

Retornamos para a pousada onde nos confraternizamos com algumas cervejinhas. Como o almoço era exclusivamente vegetariano, a opção não agradou a todos e o consenso levou parte do grupo – Francisco, Mollica, Maria Flavia, Carlos Thadeu e Armando – a almoçar em Corrêas. Todos retornaram bem para o Rio de Janeiro e os que ficaram na pousada puderam confraternizar à noite com vinho, fogueira, lua cheia e paz.

Francisco, muito obrigada!

Juliana Fell

Share

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.