Subida à Pedra Bonita pelo Grotão

Participantes: Ana Carolina, Armando Schubach, Carlos Thadeu, Luciano Romanieli, João Bacelar, Marta Louredo, Cid (amigo da Marta), Thais Esteves, Leo (namorado da Thais), Vinicius Gagno, Luiz Nelson.

A caminhada tinha um motivo, era a despedida da Marta Louredo que foi morar no Rio Grande do Sul. Marcamos a caminhada para o domingo, 13/11, no mesmo dia marcado para a invasão da Rocinha, pelas forças de segurança. Procurei me informar com várias pessoas, inclusive um policial, para saber se haveria riscos.

Compartilhei minha preocupação com os participantes da caminhada. Informei o meu ponto de vista de que não haveria perigo. Todos tiveram a mesma opinião e mantivemos a excursão.

No dia, antes de me encontrar com os participantes, fui até o início da estrada de subida da Pedra Bonita, onde parei para me informar com cinco policiais num veículo. Eles me disseram que estava tudo ok. Voltei à praça onde  encontrei com os participantes, conforme o combinado, às 8h, na Praça Afonso Viseu. O grupo seguiu com os carros até o estacionamento. Antes de sair da praça, falei com o Roberto Schmidt que faria outra caminhada na Floresta.

Começamos a caminhada às 8h40, ao lado da rampa de asa delta. Dentro da mata, ouvíamos sempre o barulho dos helicópteros. Depois de passar o colo entre a Pedra Bonita e a Pedra da Gávea, o barulho não era mais ouvido. Descemos até o trecho mais baixo do grotão e começamos a subir.

A subida foi tranquila até um lance um pouco exposto, em que eu achei melhor deixar uma fita para os participantes. No alto, quase na chegada da trilha mais marcada, as pedras estavam muito molhadas e soltas. O risco de desabar pedras era alto, mas os participantes tiveram bastante cuidado e não houve nenhum escorregamento.

Chegamos ao alto da Pedra Bonita por volta das 12h. Apesar de muito nublado, de vez em quando as nuvens abriam algumas brechas e conseguimos tirar algumas fotos. Vale ressaltar que as fotos da Marta ficaram ótimas.

Ficamos até as 13h. Descemos a trilha normal e chegamos na entrada da trilha onde agora existe uma guarita. O funcionário nos chamou para saber por que não tínhamos registrado a nossa entrada. Demorei explicando quem nós éramos, mas o Marques (acho que era este o nome) insistia em nos explicar os riscos e problemas de andar em trilhas não reconhecidas. Depois de algum tempo, um grupo de pessoas (uma família com crianças) perguntou se poderia subir e o Marques deixou de nos dar atenção para fazer um discurso para este novo grupo.

O rapaz está certo em se preocupar com as pessoas que fazem a caminhada, mas alguém do parque deveria explicar a ele que existem os montanhistas que tem comportamento diferente de outros caminhantes. Chegamos de volta à praça onde almoçamos. O Schmidt chegou cerca de uma hora depois e todos compartilhamos a mesa.

Francisco Saraiva

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